sexta-feira, 12 de março de 2010

CUIDANDO DO CUIDADOR

Quando falamos de cuidados e atenção na saúde aos pacientes, principalmente crônicos e/ou em fase terminal, também devemos nos lembrar de quem está cuidando deste.
O cuidador é aquele que disponibiliza seu tempo, atenção, proporciona bem-estar ao paciente e, principalmente, dá AMOR!
Amor no sentido de procurar compreendê-lo, aceitar suas limitações, ter especial carinho pela pessoa enferma e desejar que esta possa viver com dignidade, respeito e qualidade de vida.
O cuidador pode ser FORMAL, ou seja, aquele que se profissionalizou por este trabalho e o faz com total esmero e comprometimento. É, por exemplo, a enfermeira (o) ou a babá. São pessoas remuneradas para tal função. O cuidador também pode ser INFORMAL. É aquele parente ou amigo que se preocupa com o doente a ponto de doar seu tempo e carinho a ele. Em geral, não é remunerado para exercer esse trabalho, mas nem por isso o faz com menos dedicação.

Por que é importante olhar com atenção o cuidador? Ora, se o cuidador não estiver em boas condições físicas, mentais e emocionais para realizar essa tarefa, como irá ajudar a pessoa enferma? O cuidador também necessita de cuidados, atenção e respeito. Um cuidador emocionalmente frágil pouco fará por aquele que, nesse momento, mais necessita de apoio, um porto seguro.
O cuidador pode ajudar de diversas formas o paciente: realizando tarefaS de banco, fazendo compras, cozinhando, ajudando em sua higiene pessoal, dando os remédios ou simplesmente ESTANDO AO LADO. Estar ao lado significa estar mesmo, com o corpo e com o coração. Muitas vezes, o que a pessoa doente mais precisa é de companhia, é saber que não está só em sua luta, é sentir que realmente é importante para alguém.
Por esses motivos, o cuidador precisa se cuidar, se sentir confortável ao lado do ente ou amigo enfermo. É preciso, acima de tudo, ter muito AMOR.

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